Aconteceu nesta sexta-feira (07/08), no auditório da Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia, na Faculdade de Medicina, em Campos, uma reunião entre o secretário de Saúde do Estado Sérgio Côrtes, o Secretário Municipal de Saúde Paulo Hirano e diretores de hospitais da cidade.
Côrtes elogiou o trabalho realizado no município, abordando o fato do vírus H1N1 estar circulando na cidade. Ele ressaltou que as grávidas devem evitar lugares que contenham aglomeração, e de preferência, ficar isoladas.
Após a reunião, e a entrevista coletiva com o secretário Paulo Hirano, o coordenador do setor de epidemiologia Charbell Kury, anunciou a morte de mais uma gestante vítima da doença em Campos, na noite da última quinta-feira (06/08). A paciente, Jéssica Rangel, 18 anos, estava grávida de sete meses, era diabética, e apresentou muitas complicações em seu quadro. Ela estava internada há cerca de uma semana com infecção urinária, no isolamento do Hospital Ferreira Machado (HFM). O bebê também não resistiu
A visita do secretário Côrtes à cidade também teve como objetivo integrar as ações entre o estado e os municípios, além de sistematizar a distribuição do medicamento para a gripe.
Outra informação passada foi a de que um laboratório privado estará realizando na capital os exames com os resultados sendo apresentados com 24 horas. No momento já existem 5 mil na fila de espera. De Campos foram enviados 38 solicitações de exames, realizados na Fiocruz.
Em Campos, são 26 pessoas internadas com suspeita da doença, sendo que 18 são gestantes, e destas, 15 estão internadas no Hospital Plantadores de Cana (HPC) e três na Santa Casa de Misericórdia. Das outras oito, duas são crianças que estão no Hospital Ferreira Machado.
Ao todo três pessoas morreram na cidade com suspeita da Gripe A.
PARALISAÇÃO PROGRAMADA- Durante a reunião, Paulo Hirano fez uma denúncia de que um grupo de anestesistas e cerca de 10 profissionais da unidade de terapia intensiva pediátrica (UTI), do Hospital Plantadores de Cana (HPC), estão planajendo fazer uma paralisação, o que segundo ele, é um ato de desrespeito com a profissão e também contra a vida dos pacientes.
"Os profissionais alegam que não estão recebendo seus salários, mas o hospital precisa fazer a prestação de contas. Por isso, estamos cumprindo ordens do TCE, e se for preciso, vamos acionar a justiça para resolver este caso rapidamente", esclareceu o Secretário.
Fonte:Site Ururau
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