quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Assembleia do Tocantins elege Henrique Gaguim governador do estado


A Assembleia Legislativa do Tocantins elegeu por 22 votos a zero, na noite desta quinta-feira (8), Carlos Henrique Gaguim (PMDB), presidente da Casa, como o novo governador do estado. Gaguim exercia o cargo de governador interino desde o mês passado, quando os últimos recursos contrários à cassação de Marcelo Miranda (PMDB) foram julgados improcedentes. 23 deputados participaram da votação, sendo que um deles se absteve de votar.
Miranda teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por abuso de poder político durante as eleições de 2006. Gaguim, que terá de renunciar ao mandato de deputado estadual, vai permanecer no governo de Tocantins até 2010, quando haverá eleições diretas.
Ele disputou a eleição indireta desta quinta com o médico e ex-vereador Joaquim Rocha Pereira (PHS) e o professor Adail Pereira Carvalho (PSDC). A sessão da Assembléia Legislativa do Tocantins foi presidida pelo vice-presidente da Casa, deputado Junior Coimbra (PMDB). Cada deputado apresentou o voto de pé e em voz alta. O vice-governador será o empresário Eduardo Machado (PDT).
Os mandatos de Marcelo Miranda e do vice dele, Paulo Sidnei Antunes (PPS), foram cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em maio. Entre as acusações contra Miranda estão a de promessa de vantagens a eleitores, preenchimento de cargos públicos de forma irregular, distribuição de bens custeados pelo serviço público, uso indevido de meios de comunicação e doações de 14 mil cheques-moradia.
O pedido de cassação foi feito pelo segundo colocado nas eleições de 2006 para governador, o ex-governador José Wilson Siqueira Campos (PSDB), que pretendia herdar o cargo. Após determinar que Miranda deixasse o governo de Tocantins, o TSE decidiu pela realização de eleições indiretas para a escolha do novo governador. O PSDB chegou a entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal contra a realização do pleito, pois pretendia empossar Siqueira Campos, mas o tribunal rejeitou o pedido.
A lei prevê eleição indireta porque faltam menos de dois anos para o término do mandato. A possibilidade de posse do segundo colocado foi descartada, uma vez que Marcelo Miranda obteve mais de 50% dos votos válidos das eleições de 2006, ocasião em que foi eleito em primeiro turno.

Fonte:G 1

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