sábado, 11 de julho de 2009

Artigo - Jorge Picciani


Estamos vivendo uma nova realidade econômica, social e política em nosso estado que exige de nós tirar os olhos do passado e lançar nosso foco no futuro. Há alguns anos, quando se falava sobre o Estado do Rio de Janeiro, o sentimento predominante era o de que a nós, ex-capital do País, restava o desafio de lidar com os problemas da fusão e encontrar nossas vocações. Girávamos em círculos e faltava-nos fôlego para investir nos projetos considerados fundamentais para integrar o estado e semear uma nova realidade. Receitas mirabolantes foram sucessivamente lançadas e tidas temporariamente como a grande solução para um ou muitos problemas, mas nenhuma delas saía do papel, alimentando a desesperança e o sentimento de nostalgia pelo que pensamos ser um dia. Exemplos claros deste imobilismo, projetos que pareciam ficção como o Arco Metropolitano, a revitalização do Porto do Rio e a expansão do Metrô, hoje estão saindo do papel e nos mostram que, de fato, só são possíveis porque há sintonia, integração e sinergia entre a iniciativa privada e os governos federal, estadual e municipal. E, mais do que isso, porque fazem parte de uma ação integrada que tem buscado garantir aos empresários um ambiente seguro para investir e à população condições para que ela possa se integrar a este novo momento preparada para as oportunidades que estão se abrindo. Saindo do papel, estes projetos viabilizam novos negócios, desobstruem vias, criam novas centralidades. Somam-se a eles, outras grandes obras como o Porto do Açu, em São João da Barra, o Complexo Petroquímico, em Itaboraí, a Companhia Siderúrgica do Atlântico, dentre outros, trazendo consigo o desafio permanente de nos anteciparmos aos problemas, termos agilidade para tomar as decisões certas e diminuir os impactos ambientais e sociais que eles trazem consigo. É impossível não ser otimista. Mas pela primeira vez, em muitos anos, estamos sendo chamados a definir também onde queremos chegar. Por isso a necessidade de planejar. Exigir das prefeituras Planos Diretores, ampliar e aprofundar as parcerias com a sociedade e as universidades, ter uma máquina administrativa ágil e competente, lutar por uma educação que possa preparar nossos jovens, enfim: agir. Tudo isso já é parte do presente. E traz para o nosso dia-a-dia a prosperidade e a qualidade de vida que antes eram apenas promessas de futuro.

Deputado estadual pelo PMDB e presidente da Alerj

2 comentários:

  1. O passado é base ( lição ) para o presente e o futuro !
    Espero que os erros cometidos em Macaé não sejam ignorados aqui, no que se refere ao crescimento sem infra estrutura necessária ! Antes de atingirmos 240 mil habitantes, necessitamos nos preparar para oferecer,paulatinamente, a esta população, segurança,saúde,educação,lazer,etc

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  2. Fala Zé Vitor. Aqui é Sérgio Jardim que cuida da parte de comunicação do deputado Jorge Picciani. Queria saber se você tem interesse em receber o material completo para divulgação no blog.
    Muito obrigado
    meu e-mail é sergiopmdb@gmail.com

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